Você conhece o mito da Medusa? Esse mito grego carrega uma força tão grande que serviu de inspiração para psicologia. Tanto Sigmund Freud, o pai da psicanálise, quanto Carl Jung, discípulo de Freud e criador da Psicologia Analítica, notaram sua profunda relação com o tema da sexualidade humana. E, na Astrologia, ela também se faz presente.
A estrela de Algol que, no céu, marca a cabeça da Medusa é muitas vezes descrita como demoníaca. Porém, ela confere grande força quando seu significado é assimilado. Como segunda estrela mais brilhante da Constelação de Perseu, Algol exibe um brilho oscilante que pode ser observado a olho nu. Dessa maneira, ela sempre despertou fascínio e, ao mesmo tempo, medo em diversas culturas desde a Antiguidade.
Medusa: a história de um julgamento cheio de conflitos
Na mitologia grega, Medusa era uma mulher de extrema beleza até ser punida pela deusa Atena. A deusa da razão transformou Medusa – que era sua discípula – em um ser assustador, com a cabeça cheia de serpentes, depois de sua pupila manter relações sexuais com Poseidon, o rei dos oceanos, considerado o mais poderoso dos deuses. Dessa forma, o mito da Medusa reflete os conflitos entre a racionalidade e o universo instintivo, o que inclui a sexualidade.
Com duas versões diferentes – na primeira delas, Medusa teria se relacionado com Poseidon de maneira consentida ao passo que, na segunda, ela teria sido efetivamente estuprada – o mito segue atual na sociedade contemporânea, uma vez que a condenação prévia da vítima, em casos de violência sexual, é bastante comum. Por isso que tomar conciência desse padrão psíquico coletivo é fundamental.
Por fim, há um alento. Depois da maldição de Atena, ninguém conseguia se aproximar da Medusa até que o forte guerreiro Perseu conseguiu decapitá-la. Assim, a cabeça decapitada foi fixada no escudo de Atena como amuleto. Depois, do sangue da Medusa nasceu o Pegaso, o cavalo alado que é simbolo de liberdade, inspiração e pureza.