Embora ela seja uma técnica milenar e parte da vida das pessoas desde o início da história da civilização, muita gente ainda se confunde quando o assunto é Astrologia, especialmente quando o tema em pauta é a sua relação com a Astronomia e a História da Ciência. Então é bom saber que:
1. Astrologia não é vidência
A Astrologia é uma técnica. Foi desenvolvida com base na observação dos astros e sua relação com os ciclos naturais (Estações do Ano, Solstícios, Equinócios, etc.). O cálculo de um Mapa Astral é um exercício matemático dos mais complexos. A interpretação depende dos ângulos que os astros fazem em relação uns aos outros e a pontos matemáticos geometricamente calculados. Interpretar um Mapa Astral não é um fenômeno mediúnico. Desconfie de astrólogos que dizem usar mediunidade para exercer a profissão.
2. A formação do astrólogo
Para ser astrólogo, o indivíduo precisa investir, antes de qualquer coisa, em conhecimento. A Astrologia exige estudo técnico e cursos de formação específica, além de conhecimento de disciplinas correlatas como Astronomia, Mitologia, Psicologia, História e conhecimento geral das chamadas Ciências Herméticas. São anos de estudo disciplinado até que se possa conhecer o básico empregado em um atendimento.
3. A Astronomia nasceu da Astrologia
A Astrologia é a mãe da Astronomia. Os registros arqueológicos e históricos mostram que, por muito tempo, o estudo do movimento dos astros andou lado a lado com rituais e práticas religiosas. Os maiores astrônomos também foram os maiores astrólogos. Copérnico, Paracelso, Galileu, Newton, entre outros, eram astrólogos. Até Kepler, o primeiro a descrever o formato elíptico das órbitas dos planetas em torno do Sol, era astrólogo além de ser astrônomo, tendo publicado diversas obras sobre seus estudos astrológicos. A divisão formal entre a Astrologia e a Astronomia aconteceu somente após o Iluminismo, com o estabelecimento dos padrões que norteiam o método científico.
4. Geocentrismo versus Heliocentrismo
O principal argumento daqueles que costumam atacar a Astrologia é a de que ela é Geocêntrica. Sim, na Astrologia, o Sol é chamado de planeta e, nela, avaliamos o caminho que o Sol faz ao redor da Terra. Aliás, a Lua também é denominada de planeta. Claro que os astrólogos sabem que a Terra é que gira em torno do Sol (a exemplo de nossos colegas astrólogos Galileu e Kepler). Mas, em um Mapa Astral, consideramos a perspectiva a partir da Terra porque é aqui que nasceu o indivíduo dono do mapa a ser analisado. E é onde todos os humanos vivem (pelo menos até o momento). O dia em que nascer um humano em outro planeta que não a Terra, serão necessários milhares de anos de observação da influência dos astros na natureza daquele planeta até que se consiga sistematizar conhecimento suficiente para a criação de toda uma nova Astrologia relacionada àquele planeta.
5. A Astrologia não se resume ao Horóscopo para os 12 signos
Os tradicionais e populares Horóscopos para os 12 signos (aqueles que habitualmente são chamados de Horóscopo e que todo mundo tem acesso pelos meios de comunicação), fazem a análise dos aspectos gerais em relação ao posicionamento do Sol e mais alguns outros poucos itens da análise Astrológica. Esse tipo de Horóscopo é muito prático e válido como um aconselhamento geral em relação a cada signo solar, mas não substitui a análise personalizada do Mapa Astral. Somente a análise criteriosa do Mapa Natal – junto à aplicação dos métodos para Previsão Astrológica – permitirá tecer as interpretações e as previsões específicas para cada indivíduo. Consulte sempre um Astrólogo!